domingo, 1 de novembro de 2009

Professor educa, computador ajuda!

Fabiano Accorsi

|APRENDIZADO SEM FIO|
Conexão wireless permite que alunos da Fundação Bradesco, em Campinas, usem computadores no recreio. Até o fim do ano, eles vão levar os laptops para casa

(Revista Veja, 16/05/2007)

Ultimamente, tenho destinado bastante atenção para o uso das tecnologias da inovação (Como diz meu caro Henrique Sobreira, professor da FEBF) nos processos educativos.

No início deste ano, fiz alguns estudos e, a partir das vastas leituras que tinha sobre avaliação (VILLAS BOAS, PERRENOUD, FREITAS, HADJI, etc), resolvi implementar uma proposta de avaliação formativa no curso de Pedagogia da FEBF/UERJ, utilizando o portfólio como sustentação e ampliando seus sentidos a partir do uso do blog como ferramenta eletrônica nesta construção. Trabalho que permanece, agora, no 2o. semestre.



O objetivo se inscreve na perspectiva de levar o manuseio dessas tecnologias aos professores em formação para que, ao vivenciar práticas de avaliação formativa, possam, no exercício da profissão docente, desenvolver propostas avaliativas que superem a avaliação classificatória. Além disso, pretende-se que desenvolvam algumas capacidades para utilização do computador e das tecnologias digitais no processo de construção de aprendizagem de seus futuros alunos.

Fotos Fabiano Accorsi
|DA GEOGRAFIA À MEDICINA|
Aluno do Objetivo usa realidade virtual para surfar sobre relevo do litoral paulista. O Centro de Telemedicina da USP transmite cirurgias e treinamento para sessenta instituições brasileiras
(Revista Veja, 16/05/2007)

A Revista Veja, em sua edição de 16/05/2007, traz uma reportagem que ajuda nesta reflexão. É preciso compreender que a tecnofobia em nada contribui para fazermos avançar as aprendizagens de nossos alunos. Não quero com isso, posicionar-me como um tecnodeslumbrado. Pelo contrário, é preciso perceber que o computador, bem como as diversas tecnologias existentes, é um produto de ação e do pensamento humanos. Assim, o ser humano está no controle e não o computador!

É preciso compreender que estas ferramentas estão aí e, ao que parece, são uma grande realidade e permanecerão por muito tempo, conotando, assim, uma nova forma de pensar e fazer educação.

Mirian Fichtner

|PASSEIO PELOS ALPES|
Numa das primeiras atividades escolares com o laptop, a gaúcha Emeline, de 12 anos, empreendeu uma viagem virtual pelos cinco continentes: "Não tenho computador em casa e jamais imaginei que poderia usar uma máquina como esta. É muito legal", diz Emeline

(Revista Veja, 16/05/2007)

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Fábrica de Resenha

OS SIMPSONS - O FILME (2007)
Quarta-feira, retorno de mais um dia de trabalho!
"O que fazer?" Diria a minha mais nova antiga amiga Cida.
"Ah, já sei... Vamos assistir ao filme dos Simpsons?"
Fiquei um tanto quanto em choque, mas mantive a classe... É que não tinha a mínima noção de que ela tivesse uma atração pela família Simpsons. Nunca tinha ouvido ela comentar a respeito.

"Eh, eh...vamos, sim" - respondi, sem conotar nenhum tipo de ironia ou desconforto. Ela não percebeu.
A sala de cinema quase toda a nossa disposição...
Inicia-se, então, um dos representantes mais críticos do "modus operandi" do "american way life"...

Claro que é uma crítica muito lúcida e, talvez, muito atormentada do modo de viver e pensar americano.

"Os Simpsons - o filme" não diferem quase nada do que já estamos acostumados a acompanhar pela televisão: crítica cáustica ao próprio modo de vida americano, posturas mais do politicamente incorretas, exacerbação nada ufanista e escrachada, enfim, o verdadeiro rosto de muitos americanos que se sentem os donos do mundo, os donos do poder...

O humor atroz, vivaz, inteligente leva-nos a um misto de pensamento filosófico, psicológico, sociológico, antropológico... Principalmente, para nós, educadores que adoramos "teorizar" sobre o mundo!! As situações "cômicas" assumem vieses, muitas vezes, de profunda reflexão sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre costumes, hábitos e culturas.

No início, em plena igreja, o vovô Simpson é possuído por um espírito e faz premonições catastróficas. A cena do espírito incorporado é, no mínimo, intrigante, pois era quase visível a sobreposição de outras imagens que nos lembram grandes ritos de determinadas igrejas em nosso país. A alienação se coloca como eixo.

A catástrofe anunciada envolve o ataque cruel da humanidade sobre a natureza e, conseqüentemente, a sua vingança. Lisa Simpson, com seu tom politicamente correto, assume a defesa do meio-ambiente. As reações da população de Springfield ao trabalho de conscientização de Lisa em muito se assemelham a posição tomada pelo EUA, no protocolo de Kyoto: "tô nem aí, não tenho nada com isso".

E quem é que provoca o maior "desastre ambiental", em Springfield. Não poderia ser ninguém menos do que Homer!! Obviedade característica!

Não poderia faltar, óbvio, a figura do presidente americano. Mas, não pensem que é o Bush quem aparece. O "Presidente dos EUA" é retratado pelo "rascunho" de ator e "dublê" de governador, o Sr. A. Schwarnegger.

Assim, a cidade é isolada por uma redoma devido ao caos ambiental causado por Homer. A partir daí, o conflito se instaura. A família simpson se vê pressionada a fugir da cidade para o Alaska. E os fatos finais reservam doses certas de gargalhadas e alguma reflexão, se é que ainda é possível refletir sobre alguma coisa mais a esta altura da narrativa.

O que fica como resultado é que o filme convence, diverte e leva-nos a pensar...e muito! Bom filme! Vale a pena!

Ivan Amaro, em 05/09/2007







Portfólios Eletrônicos EEPP III 2011

Propósitos Gerais - EEPP 2

1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet, proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de evidenciar as suas aprendizagens diversas, múltiplas;

2. Evidenciar a integração entre teoria e prática no âmbito dos aspectos de organização da escola em ciclos, no ensino fundamental (princípios, práticas, projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação,organização curricular, organização do trabalho pedagógico);

3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 2;

4. Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos de suas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas, ilustradas com situações do cotidiano escolar;

6. Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.

Propósitos Gerais - EEPP 4

1. 1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet,
proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e
práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de
evidenciar aprendizagens múltiplas;

2. 2- Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito dos
aspectos de organização da escola do ensino fundamental (projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação, organização curricular);

3. 3- Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 4;

4. 4- Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. 5- Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas;

6. 6- Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.