quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Você sabe como surgiu o dia do Professor?



Eu não sabia por que o dia 15 é determinado como o dia do professor... Vamos lá... Talvez, seja verdade... Talvez, não...

Viajando pelos sites, descobri uma história que se repete... Em 1827, D.Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Este decreto foi assinado do dia 15 de outubro (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila). Conforme o decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Além disso, tratava de diversos outros assuntos: descentralização do ensino, salário dos professores, conteúdos básicos que todos os alunos deveriam aprender e até como deveria ser a contratação dos professores. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

A primeira comemoração do dia do professor só aconteceu em 1947, ou seja, 120 anos depois da assinatura do Decreto por D. Pedro I. A comemoração aconteceu numa escola pequena, localizada na Rua Augusta, em São Paulo. O "Caetaninho", como era chamado carinhosamente o Ginásio Caetano de Campos, foi palco dessa comemoração. O segundo semestre letivo foi de 01/06 a 15/12. Nesse ínterim, foram dedicados apenas 10 dias de férias. Com o objetivo de evitar o cansaço e, também, como forma de se analisar os rumos para o restante do ano, quatro professores tiveram a ideia de fazer uma parada durante um dia.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A comemoração foi um sucesso e disseminou-se pela cidade e pelo país. A data foi oficializada, em todo o território nacional como feriado escolar, no Decreto 52.682, de 14 de outubro de 1963.

O Decreto, assinado pelo então Presidente João Goulart, definia, em seu artigo 3o., o seguinte: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

E, assim, surgiu, oficialmente, o Dia do Professor!!

Mas, para comemorarmos, "condignamente"a data e, efetivamente, "enaltecermos a função de mestre na sociedade moderna" há que se fazer muito para que o respeito ao professor seja um princípio universal (respeito da sociedade em geral, dos governantes, dos legisladores, de todos)!...


Continuemos na luta por dignidade, por respeito, por formação adequada, por condições dignas de trabalho, por salários justos, por planos de carreira que estimulem a continuar na profissão e que incentivem novos professores a assumirem a carreira do magistério.


Bom dia do Professor a todos e a todas!!


Um comentário:

Juliana Mendes disse...

Para valorizar e progredir em relação ao respeito até as condições de trabalho existentes, todos nós devíamos descobrir a importância do MESTRE em nossas vidas.

Juliana Mendes

Fábrica de Resenha

OS SIMPSONS - O FILME (2007)
Quarta-feira, retorno de mais um dia de trabalho!
"O que fazer?" Diria a minha mais nova antiga amiga Cida.
"Ah, já sei... Vamos assistir ao filme dos Simpsons?"
Fiquei um tanto quanto em choque, mas mantive a classe... É que não tinha a mínima noção de que ela tivesse uma atração pela família Simpsons. Nunca tinha ouvido ela comentar a respeito.

"Eh, eh...vamos, sim" - respondi, sem conotar nenhum tipo de ironia ou desconforto. Ela não percebeu.
A sala de cinema quase toda a nossa disposição...
Inicia-se, então, um dos representantes mais críticos do "modus operandi" do "american way life"...

Claro que é uma crítica muito lúcida e, talvez, muito atormentada do modo de viver e pensar americano.

"Os Simpsons - o filme" não diferem quase nada do que já estamos acostumados a acompanhar pela televisão: crítica cáustica ao próprio modo de vida americano, posturas mais do politicamente incorretas, exacerbação nada ufanista e escrachada, enfim, o verdadeiro rosto de muitos americanos que se sentem os donos do mundo, os donos do poder...

O humor atroz, vivaz, inteligente leva-nos a um misto de pensamento filosófico, psicológico, sociológico, antropológico... Principalmente, para nós, educadores que adoramos "teorizar" sobre o mundo!! As situações "cômicas" assumem vieses, muitas vezes, de profunda reflexão sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre costumes, hábitos e culturas.

No início, em plena igreja, o vovô Simpson é possuído por um espírito e faz premonições catastróficas. A cena do espírito incorporado é, no mínimo, intrigante, pois era quase visível a sobreposição de outras imagens que nos lembram grandes ritos de determinadas igrejas em nosso país. A alienação se coloca como eixo.

A catástrofe anunciada envolve o ataque cruel da humanidade sobre a natureza e, conseqüentemente, a sua vingança. Lisa Simpson, com seu tom politicamente correto, assume a defesa do meio-ambiente. As reações da população de Springfield ao trabalho de conscientização de Lisa em muito se assemelham a posição tomada pelo EUA, no protocolo de Kyoto: "tô nem aí, não tenho nada com isso".

E quem é que provoca o maior "desastre ambiental", em Springfield. Não poderia ser ninguém menos do que Homer!! Obviedade característica!

Não poderia faltar, óbvio, a figura do presidente americano. Mas, não pensem que é o Bush quem aparece. O "Presidente dos EUA" é retratado pelo "rascunho" de ator e "dublê" de governador, o Sr. A. Schwarnegger.

Assim, a cidade é isolada por uma redoma devido ao caos ambiental causado por Homer. A partir daí, o conflito se instaura. A família simpson se vê pressionada a fugir da cidade para o Alaska. E os fatos finais reservam doses certas de gargalhadas e alguma reflexão, se é que ainda é possível refletir sobre alguma coisa mais a esta altura da narrativa.

O que fica como resultado é que o filme convence, diverte e leva-nos a pensar...e muito! Bom filme! Vale a pena!

Ivan Amaro, em 05/09/2007







Portfólios Eletrônicos EEPP III 2011

Propósitos Gerais - EEPP 2

1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet, proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de evidenciar as suas aprendizagens diversas, múltiplas;

2. Evidenciar a integração entre teoria e prática no âmbito dos aspectos de organização da escola em ciclos, no ensino fundamental (princípios, práticas, projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação,organização curricular, organização do trabalho pedagógico);

3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 2;

4. Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos de suas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas, ilustradas com situações do cotidiano escolar;

6. Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.

Propósitos Gerais - EEPP 4

1. 1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet,
proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e
práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de
evidenciar aprendizagens múltiplas;

2. 2- Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito dos
aspectos de organização da escola do ensino fundamental (projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação, organização curricular);

3. 3- Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 4;

4. 4- Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. 5- Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas;

6. 6- Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.