sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Docentes da UERJ suspendem GREVE!

A greve dos docentes da UERJ, iniciada em 15/09/2008, foi suspensa ontem, dia 27/11/2008. As atividades retomam na 2a. feira, dia 01/12/2008. Sabemos que o maior prejudicado neste processo é o aluno. Entretanto, a ausência de diálogo por parte do Governo do Estado acabou por levar a categoria a 73 dias de greve. Bem sabemos que a greve tem sido um instrumento atacado por muitos de nossos antagonistas, bem como por parte daqueles que "fazem parte"da classe trabalhadora. A greve, realmente, tem sido esvaziada de significado e, no campo da educação, principalmente, se tornado um instrumento de pouca eficiência na luta contra os arroubos mercadológicos em rota. Porém, aqueles que defendem outras formas de "luta" ainda náo "concretizaram"estas formas de angariarmos vitórias, mesmo que pequenas, no embate com nossos "patrões".

Eu, em especial, não tenho a greve como um princípio. Porém, o espaço legítimo de debate e discussão sobre os rumos dos docentes é a assembléia docente convocada pela instituição que representa a categoria e o momento da greve também pode revelar um amplo espaço de aprendizagem e de formação teórica, política e social.

Mesmo que esta instituição viva uma crise de direção (sim, as direções passam..., não têm mandato vitalício), acredito que a ASDUERJ tenha uma história desde seu nascedouro e, provavelmente, deve ter errado muito, como também, deve ter acertado bastante. Na minha visão, o "clima divisionista" explicitado no período desta greve revela um grandioso perigo: quanto mais nos dividimos, mais nos enfraquecemos!

Este fracionamento tende a interferir em nosso trabalho cotidiano. Não dá para "radicalizar" esta fragmentação de modo dicotomizado: grevistas x não grevistas, quem acredita na ASDUERJ x quem não acredita na ASDUERJ, profissionais sérios x picaretas, bons x maus...

Reduzir todo o processo a uma lógica maniqueísta é, no mínimo, reduzir toda a capacidade de produção intelectual, científica e cultural daqueles que fazerm a UERJ, cotidianamente: nós, docentes da Universidade, os alunos e o pessoal técnico-administrativo. Nossa luta deve ser organizada em prol do fortalecimento da Universidade Pública de Qualidade!!

Espero que o processo histórico vivido possa nos remeter a profundas reflexões e análises sobre nosso papel como educadores e pesquisadores dessa grande universidade. Os seus rumos dependem da nossa capacidade de autocrítica, bem como da nossa capacidade de lidar com as contradições inerentes aos conflitos sociais e ideológicos e da nossa capacidade de reunificar os docentes, trabalhadores que, efetivamente, constroem todos os dias a UERJ. Os embates ideológicos são sadios para fazermos avançar uma organizaçao de forma coesa, com unidade e com princípios éticos e solidários.

Fábrica de Resenha

OS SIMPSONS - O FILME (2007)
Quarta-feira, retorno de mais um dia de trabalho!
"O que fazer?" Diria a minha mais nova antiga amiga Cida.
"Ah, já sei... Vamos assistir ao filme dos Simpsons?"
Fiquei um tanto quanto em choque, mas mantive a classe... É que não tinha a mínima noção de que ela tivesse uma atração pela família Simpsons. Nunca tinha ouvido ela comentar a respeito.

"Eh, eh...vamos, sim" - respondi, sem conotar nenhum tipo de ironia ou desconforto. Ela não percebeu.
A sala de cinema quase toda a nossa disposição...
Inicia-se, então, um dos representantes mais críticos do "modus operandi" do "american way life"...

Claro que é uma crítica muito lúcida e, talvez, muito atormentada do modo de viver e pensar americano.

"Os Simpsons - o filme" não diferem quase nada do que já estamos acostumados a acompanhar pela televisão: crítica cáustica ao próprio modo de vida americano, posturas mais do politicamente incorretas, exacerbação nada ufanista e escrachada, enfim, o verdadeiro rosto de muitos americanos que se sentem os donos do mundo, os donos do poder...

O humor atroz, vivaz, inteligente leva-nos a um misto de pensamento filosófico, psicológico, sociológico, antropológico... Principalmente, para nós, educadores que adoramos "teorizar" sobre o mundo!! As situações "cômicas" assumem vieses, muitas vezes, de profunda reflexão sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre costumes, hábitos e culturas.

No início, em plena igreja, o vovô Simpson é possuído por um espírito e faz premonições catastróficas. A cena do espírito incorporado é, no mínimo, intrigante, pois era quase visível a sobreposição de outras imagens que nos lembram grandes ritos de determinadas igrejas em nosso país. A alienação se coloca como eixo.

A catástrofe anunciada envolve o ataque cruel da humanidade sobre a natureza e, conseqüentemente, a sua vingança. Lisa Simpson, com seu tom politicamente correto, assume a defesa do meio-ambiente. As reações da população de Springfield ao trabalho de conscientização de Lisa em muito se assemelham a posição tomada pelo EUA, no protocolo de Kyoto: "tô nem aí, não tenho nada com isso".

E quem é que provoca o maior "desastre ambiental", em Springfield. Não poderia ser ninguém menos do que Homer!! Obviedade característica!

Não poderia faltar, óbvio, a figura do presidente americano. Mas, não pensem que é o Bush quem aparece. O "Presidente dos EUA" é retratado pelo "rascunho" de ator e "dublê" de governador, o Sr. A. Schwarnegger.

Assim, a cidade é isolada por uma redoma devido ao caos ambiental causado por Homer. A partir daí, o conflito se instaura. A família simpson se vê pressionada a fugir da cidade para o Alaska. E os fatos finais reservam doses certas de gargalhadas e alguma reflexão, se é que ainda é possível refletir sobre alguma coisa mais a esta altura da narrativa.

O que fica como resultado é que o filme convence, diverte e leva-nos a pensar...e muito! Bom filme! Vale a pena!

Ivan Amaro, em 05/09/2007







Portfólios Eletrônicos EEPP III 2011

Propósitos Gerais - EEPP 2

1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet, proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de evidenciar as suas aprendizagens diversas, múltiplas;

2. Evidenciar a integração entre teoria e prática no âmbito dos aspectos de organização da escola em ciclos, no ensino fundamental (princípios, práticas, projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação,organização curricular, organização do trabalho pedagógico);

3. Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 2;

4. Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. Sistematizar as produções para evidenciar os progressos de suas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas, ilustradas com situações do cotidiano escolar;

6. Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.

Propósitos Gerais - EEPP 4

1. 1- Utilizar diversas ferramentas tecnológicas disponíveis na internet,
proporcionando a expressão de ideias, pensamentos, reflexões e
práticas por meio de linguagens diferenciadas, com a intenção de
evidenciar aprendizagens múltiplas;

2. 2- Proporcionar a integração entre teoria e prática no âmbito dos
aspectos de organização da escola do ensino fundamental (projeto político pedagógico, planejamento escolar, avaliação, organização curricular);

3. 3- Evidenciar os processos de aprendizagem relativos aos conhecimentos específicos apresentados na ementa da disciplina Escola Espaço Político Pedagógico 4;

4. 4- Vivenciar a avaliação formativa como princípio teórico/prático para o trabalho pedagógico do professor e dos graduandos de modo a propiciar uma atuação conjunta para promover as aprendizagens, além de servir como prática para pensar e praticar formas alternativas de avaliação na escola básica;

5. 5- Sistematizar as produções para evidenciar os progressos nas aprendizagens; por meio de reflexões consistentes, fundamentadas;

6. 6- Utilizar linguagens diversas como forma de expressão das reflexões, das aprendizagens.